Ementa:
Bacurau já sofria com a falta de água e, durante a pandemia do Covid-19, a crise elétrica também se instalou no local. Entre outras medidas de contensão do colapso pandêmico, a companhia de energia determinou certas medidas para garantir a continuidade do serviço de distribuição de eletricidade aos usuários, incluindo a impossibilidade de corte de fornecimento pelo prazo de 90 dias, ainda que observada inadimplência. Passados 180 dias, Lunga, advogado na Cidade, foi procurado por vários moradores e ajuizou ações judiciais perante o Juizado Especial de Bacurau, visando a discussão do débito. Teresa, advogada da companhia de energia, verificou que a realidade de Bacurau se estendia a todo o Estado e precisava posicionar a empresa de forma estratégia frente à repercussão das demandas repetitivas. A partir do método do caso, propõe-se a elaboração de um diário de processo pelos alunos e alunas, com duas entregas de atividades avaliativas para que os discentes possam avaliar o problema sob a ótica de vários atores, inclusive para a defesa de teses adaptadas a cada um destes, validando conhecimentos sobre Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR), a aplicação deste nos Juizados Especiais Cíveis, além das estratégias sobre ação coletiva e utilização da mediação como forma de solução do conflito em demandas repetitivas.