Método: Diálogo socrático 
Preparação: Prévia: leitura obrigatória de texto acadêmico que discute a possibilidade do exercício do poder de polícia administrativa por empresas estatais. Em sala de aula: pesquisa na internet em legislação, doutrina e sítios eletrônicos oficiais das entidades.
- Leitura obrigatória. “Estatais com poder de polícia: por que não?”. Autor: José Vicente Santos de Mendonça. Em Revisa de Direito Administrativo, vol 252, (009), disponível na Biblioteca digital da Fundação Getúlio Vargas, link:  http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0C... .
- Listagem de Entidades utilizadas no exercício com link da página web.
Introdução da dinâmica: foi entregue a cada aluno o nome de uma autarquia ou de empresa estatal (federal, estadual ou municipal).
Desenvolvimento da dinâmica: 
Parte 1 – Conceitos e categorias dogmáticas.
1. Iniciou-se a dinâmica com a divisão da lousa em duas categorias: autarquia e empresa estatal. Estimulou-se que os alunos apontassem elementos para estabelecer diferenças entre as mesmas.  As informações foram incluídas na lousa pelo professor. 
2. Perguntou-se aos alunos quais eram as diversas atividades desenvolvidas pelo Poder Público, vistas em aulas anteriores: exercício de autoridade, poder de polícia, poder regulatório, poder concedente, atividades industriais e comerciais, celebração de contratos, gestão de pessoal etc. As informações foram igualmente incluídas na lousa. 
3. Discutiu-se a possibilidade de diferenciação da sujeição dessas entidades ao regime jurídico de direito público a partir da classificação de suas atividades em atividades exclusivas de Estado (típicas de autoridade) e atividades comuns. 
4. Discutiram-se os argumentos a favor e contra o exercício de poder de polícia por empresas estatais (argumentos esses contidos no texto de leitura prévia obrigatória).
Parte 2 - Entidades e suas características: em qual categoria?
Construído o marco conceitual, os alunos foram chamados a participar apresentando a entidade que lhes foi atribuída no início da aula e propondo um lugar para a mesma dentro das categorias da lousa (autarquia ou empresa estatal, atividade exclusiva de Estado ou atividade comum). As informações para que eles pudessem fundamentar essa escolha foram obtidas por eles via pesquisa na internet durante a própria aula (favorecendo o uso da tecnologia na sala para fins acadêmicos). Esta atividade foi moderada pelo professor que, ao longo da mesma, teceu considerações acerca dos fundamentos trazidos.
Término da dinâmica: o professor fez uma reflexão final demonstrando que, em vários casos, uma mesma atividade pode ser desempenhada por entidades diferentes da administração indireta, sendo que, para outras atividades, apenas a estrutura de empresa estatal ou de autarquia é juridicamente viável. O professor relembrou a existência de diferenciações nos regimes jurídicos dessas entidades e dessas atividades. 
Cuidados com a aula: foi necessária a preparação do aluno frente ao papel fundamental que ele exerceria na dinâmica. Se não houver a possibilidade do uso da internet no momento da aula, as entidades devem ser distribuídas com antecedência para que ele possa realizar a pesquisa.