Luiz e Antônio, filhos de imigrantes Portugueses com grande tino comercial, fundaram juntos uma empresa juntos de venda de veículos automotores. Antônio, porém, sofre um infarto fulminante e Luiz, vendo-se sozinho na administração da empresa familiar, compra as ações do irmão, deixando a viúva, Laura, com apenas 1% do controle social. Luiz, ainda solteiro, também assume a criação de Catarina, sua sobrinha que à época tinha 09 anos de idade, tornando-se para ela verdadeiro pai. Luiz, ótimo administrador, melhora consideravelmente os ganhos da empresa e passa a viver uma vida de luxo. Passam-se os anos e Catarina, já formada em administração pela FGV e com cursos no exterior, funda junto com o tio uma nova empresa de blindagem automotiva. No entanto, as Partes começam a apresentar conflitos geracionais e, a empresa lucrativa começa a apresentar difícil situação financeira. Catarina, motivada pelo marido, decide ingressar com ação judicial para dissolver parcialmente a empresa, exigindo apuração de infrações éticas por parte do tio e requerendo o pagamento de sua cota-parte (49%) estimado por ela em valor alto. Triste, a viúva de Antônio intervém no conflito e incentiva tio e sobrinha a iniciarem um processo de mediação, o que é acolhido, suspendendo-se a ação judicial. Com base em leitura crítica da bibliografia prévia, utilizando-se da simulação, espera-se que os alunos/as possam experimentar/visualizar uma sessão de mediação, conectando os conceitos teóricos à prática.